Deficiente Ciente |
- Doug Forbis: sem a coluna vertebral e com muitos objetivos na vida
- 3 mil imóveis de Campo Grande são notificados por falta de acessibilidade
- Pesquisa: 39% dos deficientes contratados têm Ensino Médio
- Falsos botões ‘Dislike’ voltam a invadir o Facebook
- Servidor concursado com visão monocular será indenizado por demora na posse
- Os jovens humoristas e a falta de compaixão
Doug Forbis: sem a coluna vertebral e com muitos objetivos na vida Posted: 17 May 2011 04:32 AM PDT Agenesia sacral é uma rara condição de saúde. Pessoas que nascem com ela, acabam tendo suas pernas amputadas devido a sua coluna vertebral não se desenvolver adequadamente no útero. Curiosamente, enquanto muitas pessoas saudáveis acabam ficando insatisfeitas com suas vidas, Doug Forbis, que não tem as pernas, é um exemplo real de otimismo (Veja fotos). Doug Forbis devido a doença Agenesia Sacral, teve suas pernas amputadas ainda bebê. Ele aprendeu a andar sobre as mãos ou usar uma cadeira de rodas. (Veja também o caso da garota chinesa Qian Hongyan, perdeu as duas pernas num acidente de carro, e é um grande exemplo de superação). Aos 24 anos, ele adora esportes, namora e sonha em se tornar professor de educação especials e trabalhar como voluntário. Ele afirma que sua condição nunca o impediu de fazer qualquer coisa que queira. Sua namorada, Elizabeth Tilden, 24 anos, trabalha na polícia rodoviária. Eles planejam se casar. É interessante perceber como sua condição de saúde não o impediu de alcançar os objetivos de sua vida. Fonte: http://www.themysteryworld.com/ Veja: |
3 mil imóveis de Campo Grande são notificados por falta de acessibilidade Posted: 17 May 2011 02:00 AM PDT ![]() Calçadas devem estar adaptadas para garantir acessibilidade Com a retomada das atividades de fiscalização de acessibilidade desde a segunda quinzena de janeiro deste ano, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur) já soma mais de três mil notificações de irregularidades nas calçadas de imóveis comerciais e residenciais de Campo Grande. Somente na região central, foram cerca de 1300 notificações correspondentes à ausência de piso tátil, de rampas de acesso e a rebaixos irregulares no meio fio, dentre outras, conforme o relatório do último dia cinco. De acordo com o diretor do Departamento de Controle Urbanístico e Postura, Waldiney Costa da Silva, até o momento nenhuma multa chegou a ser aplicada, pois os proprietários dos imóveis têm realizado as intervenções dentro do prazo. “Para termos uma ideia, cerca de 40% dos imóveis do perímetro central já solucionaram os problemas de suas calçadas, o que revela a grande receptividade em relação ao Programa de Acessibilidade. As pessoas têm consciência que esta melhoria na cidade reflete na inclusão de pessoas com deficiência, que têm o mesmo direito de transitar pelas ruas”, explica Waldiney. Ao receber a notificação, o proprietário dispõe de 30 dias úteis para efetuar as correções. Entretanto, os contribuintes que não tiverem condições de fazer as adequações dentro do prazo podem apresentar justificativas e requerer a prorrogação do prazo, cuja análise cabe à Semadur. Nestes casos, informações podem ser obtidas por meio do telefone (67) 3314-9536. Em relação às calçadas, o Programa de Acessibilidade contempla a fiscalização do estado de conservação das calçadas, ausência ou irregularidades nos pisos táteis, ausência ou irregularidades nas rampas de acesso (imóveis de esquina) e irregularidades no rebaixo de meio fio. Ao serem notificados, os proprietários precisam consultar na prefeitura as especificações para a readequação das, do contrário, podem ser multados. Penalidades Os valores das multas variam de acordo com cada infração. Nos casos de ausência de calçada, mau estado de conservação e ausência de piso tátil, o valor das multas é de R$ 14,38 por metro linear. Nas situações em que os imóveis apresentarem rebaixo irregular de meio fio ou, no caso das edificações em esquinas, conterem irregularidades ou não apresentarem rampas de acesso, a multa varia de R$ 4.312,00 a R$ 8.625,00. Outras informações sobre a acessibilidade em Campo Grande estão disponíveis no endereço http://www.capital.ms.gov.br/meioambiente. Os cidadãos que constatarem irregularidades nas calçadas podem realizar denúncias pelos telefones: (67) 3314-9536 ou 3314-3541. Fonte: Correio do Estado |
Pesquisa: 39% dos deficientes contratados têm Ensino Médio Posted: 17 May 2011 01:55 AM PDT ![]() Ministro Carlos Lupi anunciou dados de 2010 em Brasília, na última quarta-feira De acordo com a última Relação Anual de Informações Sociais (Rais), de 2010, grande parte das pessoas portadoras de alguma deficiência empregadas no mercado formal têm o Ensino Médio completo. Do total de 306 mil funcionários no Brasil, 121,1 mil são de pessoas com deficiência que alcançaram este grau de escolaridade, o equivalente a 39,5%. O segundo maior volume é de pessoas que terminaram o Ensino Fundamental (41,2 mil), o que corresponde a 13,4% do valor total, enquanto apenas somam 37,1 mil (12,1%) têm Ensino Superior completo. Já as pessoas com Ensino Fundamental incompleto, tendo parado os estudos entre o sexto e o nono ano, representam 10,7% do total dos empregados formais com alguma deficiência. E, 25,7 mil, o mesmo que 8,4% dos empregados formais não concluíram o Ensino Médio. São apenas 3,6 mil os profissionais com deficiência analfabetos (1,18%), 15 mil os com o Ensino Fundamental incompleto até o quinto ano (4,9%), 16,9 mil os com Ensino Fundamental incompleto tendo concluído o quinto ano (5,5%) e 12 mil os com Ensino Superior incompleto (4,12%). O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou na última quarta-feira, os dados da Rais 2010 em que foi registrado aumento de 6% do número de pessoas com deficiência empregadas no mercado formal. O número de empregos formais no Brasil, no entanto, cresceu 6,9%. Fonte: Portal Terra (16/05/11) Veja:
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Falsos botões ‘Dislike’ voltam a invadir o Facebook Posted: 17 May 2011 01:47 AM PDT
Uma nova onda de botões falsos de “Dislike”, ou “Não curtir” no Facebook voltou. Segundo o site Digital Life, em 2010 houve um boom de links maliciosos espalhados pela rede que prometiam o acesso ao botão de repúdio. De acordo com o site, os usuários não aprenderam a lição no passado e voltaram a se infectar ao seguir as instruções do spam: “Habilite o seu botão ‘Dislike’ e passe a usar a ferramenta”. Com a volta dos falsos botões, o Facebook disse que está trabalhando com os principais navegadores da web para corrigir as brechas de segurança que permitem que aplicativos maliciosos invadam a rede. Na semana passada, o Facebook lançou atualizações de segurança para ajudar a limpar o spam que ficou famoso nos Estados Unidos por Nicole Santos. Para o Digital Life, o Facebook nunca irá oferecer a possibilidade dos usuários repudiarem algo mesmo que haja milhares de pedidos dos usuários. O botão de “Dislike”, segundo o site, não combina com a filosofia do Facebook e se a massa da internet passar a “não curtir” certos comentários, pode haver uma discórdia entre os usuários. Fonte: Olhar Digital (16/05/11) |
Servidor concursado com visão monocular será indenizado por demora na posse Posted: 17 May 2011 01:45 AM PDT
Na ocasião, ao julgar recurso em mandado de segurança, a Quinta Turma reconheceu o direito do candidato com visão monocular a concorrer nas vagas destinadas aos portadores de deficiência física. O entendimento foi de que "a visão monocular cria barreiras físicas e psicológicas na disputa de oportunidades no mercado de trabalho, situação esta que o benefício da reserva de vagas tem o objetivo de compensar". (Veja: Visão monocular é considerada como deficiência em concursos públicos?) Depois de garantir a posse, o servidor ingressou na Justiça com pedido de indenização pelo tempo em que ficou impedido de exercer o cargo. O juiz de primeira instância e o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) entenderam que ele tinha direito à reparação por danos materiais. O Estado de Pernambuco apresentou recurso especial ao STJ, alegando que o afastamento do candidato do concurso público, em razão das conclusões da perícia médica, não representaria ato ilícito e não geraria obrigação de indenizá-lo. A Primeira Turma confirmou a decisão monocrática do relator do caso, ministro Benedito Gonçalves, e reconheceu a necessidade de compensação. Benedito Gonçalves considerou que uma pessoa aprovada em concurso público concorrido, dentro do número de vagas oferecidas, tem o direito de ser nomeada e usufruir da estabilidade e ganhos significativos por meio de seu trabalho. Na opinião do ministro, a "frustração de uma expectativa legítima" justifica a obrigação da compensação por danos materiais no caso. O relator disse, ainda, que ao permitir que o servidor público fosse desclassificado do certame, "o Estado de Pernambuco acabou por violar seus direitos à nomeação e posse, o que lhe ocasionou, logicamente, danos patrimoniais". Citando o artigo 186 do Código Civil, ele reiterou que "aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito". Com a decisão, os ministros reconheceram o direito do servidor público a receber o pagamento das verbas remuneratórias que deveriam ter sido conferidas a ele caso tivesse tomado posse na data correta. O valor da compensação por danos materiais havia sido estabelecido na sentença de primeira instância e confirmado no acórdão do TJPE. Benedito Gonçalves destacou que "não se trata de determinar o pagamento de remuneração retroativa àquele que não trabalhou, mas de fixação de um montante que reflita o dano patrimonial que o autor da ação experimentou por não ter tomado posse da época certa". O ministro lembrou que a jurisprudência tem entendido que o valor a título de indenização por danos materiais, em casos assim, deve considerar os vencimentos e vantagens que o servidor público deixou de receber no período em que lhe era legítima a nomeação. Fonte: http://correiodobrasil.com.br/ (16/05/11) Veja: |
Os jovens humoristas e a falta de compaixão Posted: 16 May 2011 09:37 AM PDT
O romance americano O Som e a Fúria, de William Faulkner, começa com um longo capítulo, intitulado "7 de abril de 1928", totalmente narrado em primeira pessoa por um personagem de nome Benjy Compson. No primeiro parágrafo, Benjy está se escondendo atrás de uma cerca enquanto observa pessoas entretidas pelo estranho ritual de "bater" e "arrancar uma bandeira". Benjy não sabe que os outros jogam golfe nem diz isso porque é autista. Ele sofre preconceito da própria família, algo que transparece em situações tragicômicas narradas por ele próprio. O Som e a Fúria é considerado um dos maiores romances do século XX. No mês passado, o programa Comédia MTV exibiu um esquete chamado Casa dos Autistas. Em obséquio aos leitores deste artigo, acho importante dizer que fui um dos redatores do Comédia MTV durante todo o ano de 2010. Ainda naquele ano, Casa dos Autistas era discutido em reuniões de criação de roteiro. O esquete foi descartado incontáveis vezes – e, lembro-me bem, Marcelo Adnet, astro do programa, era terminantemente contra sua execução – porque não havia nele qualquer graça além do trocadilho do nome. Eu fui contra. Pelo que me lembro, todos eram contra – era apenas uma ideia boba que ninguém achou que poderia vingar. Mas o quadro foi produzido e foi ao ar. Confesso que não consegui ver mais do que dois minutos. Os atores, interpretando jovens com autismo, gritam, babam, olham para as paredes, fazem caras e bocas estranhas. Tudo dolorosamente sem graça. Meus ex-colegas perceberam o erro e se desculparam publicamente. A diferença entre O Som e a Fúria e Casa dos Autistas, a meu ver, é uma só: a compaixão. A sensibilidade de Faulkner, um estilista torturado, faltou ao redator que assina o texto final do esquete brasileiro. Quando não se sente compaixão pelo sofrimento alheio, quando o artista não tem a decência de se alinhar, ombro a ombro, com o sujeito de sua criação – quando isso acontece, não há esperança. E isso é especialmente importante para o humor. Há um decoro que deve permear toda e qualquer comunicação de massa: não se bate em quem está caído. Não se bate em minorias, portadores de doenças, pessoas que sofrem. Por quê? Porque não se faz. Simplesmente, não se faz. Não concordo com as mudanças impostas pelo "politicamente correto" à comunicação – censura sempre será censura. Mas insultar as pessoas não é se colocar contra o politicamente correto: é pura e simples grosseria, falta de civilidade. E nada melhor para insultar do que uma piada sem graça. O caso do Comédia MTV recebeu, talvez, mais cobertura do que deveria devido à ascensão fulminante de Marcelo Adnet, um dos maiores talentos da televisão em muitos anos. Não foi, no entanto, a primeira vez que um humorista brasileiro da chamada "nova geração" – jovens que surgiram na internet ou nos palcos de stand-up e cujo mote costuma girar em torno da crítica social – virou vidraça. Dois nomes associados ao programa CQC, da Band, vêm à mente sempre que se pensa em humorista excessivamente polêmico: Rafinha Bastos e Danilo Gentili, dois franco-atiradores cujo lastro é uma popularidade acachapante no Twitter. Rafinha chegou a ser ungido, de forma um tanto quanto canhestra, a pessoa mais influente do mundo no Twitter. (Quem primeiro lhe rendeu esta honra foi um blog do jornal New York Times. Infelizmente, os jornalistas brasileiros não se preocuparam em verificar que a fonte do tal ranking é um website dinâmico e que, quando as reportagens foram publicadas, Rafinha sequer figurava no top 10 dos influentes). Rafinha e Gentili afirmam se orgulhar de dizer o que pensam. Em entrevista recente, Rafinha faz questão de ressaltar que a falta de qualquer forma de freio entre sua mente criativa e a caixa de texto que publica seus tuítes é o segredo de seu sucesso. Outro ponto invocado pelos jovens humoristas é dizer que os Trapalhões "estavam à frente de seu tempo" porque faziam piadas com nordestinos, gays e negros. No ano passado, entrevistei Renato Aragão. Ele me disse que recusa a pecha de "inovador" e que nada do que foi feito por eles era pensado. Renato diz que eles eram como "garotos de colégio" trocando ofensas com a intimidade de amigos. Renato chamava Mussum de crioulo cachaceiro e recebia de volta a alcunha de "cabeça chata". Aquilo era engraçado, mas seria impossível hoje em dia. Renato sabe disso. Os Trapalhões faziam as piadas que estavam no ar, que eram feitas nas salas de estar dos brasileiros. As piadas funcionavam pela graça e ingenuidade dos atores. Fato é: o humor preconceituoso dos Trapalhões não só estava atrás de seu tempo como era um símbolo do atraso da sociedade brasileira. Rafinha, um dos que afirma que os Trapalhões estava à frente de seu tempo, diz em seu stand-up que mulheres feias deveriam agradecer ao estuprador caso um dia sofram violência sexual. No dia das Mães, escreveu no Twitter: "Ae órfãos! Dia triste hj, hein?". Foi caçado a pauladas como uma ratazana prenha, como escrevia Nelson Rodrigues. Seu colega de CQC, Danilo Gentili, escreveu no Twitter, dias depois, um comentário sobre a suposta retirada de uma estação do metrô do bairro paulistano de classe alta de Higienópolis: "Entendo os velhos de Higienópolis temerem o metrô. A última vez q chegaram perto de um vagão foram parar em Auschwitz". Gentili apagou o tuíte algum tempo depois da publicação, supostamente devido à repercussão ruim. Cito O Som e a Fúria no começo do artigo – como poderia ter citado Rain Man, South Park, Family Guy – para que se faça uma pequena reflexão sobre a diferença na forma como os humoristas contemporâneos lidam com assuntos delicados – não apenas estes citados no texto, mas praticamente todos eles. O que se faz no Brasil, em grande parte, é pastiche dos grandes provocadores americanos. Há, em algum lugar na mente deles a certeza de que tudo o que choca é engraçado e, se não engraçado, um importante agente pela atualização dos costumes da sociedade. Como se fazer piadas controversas fosse o único jeito garantido de romper com o status quo, como se estivessem apontando o dedo para a "ferida". Quando Gentili e Rafinha advogam em causa própria – ou quando são defendidos por colegas –, é muito comum usarem o argumento de que "se uma piada é engraçada, ela se justifica". Essa discussão não existe. Em suma, porque ninguém é capaz de dizer se uma piada é engraçada ou não. A frase clássica do escritor americano E. B. White diz tudo: "Explicar uma piada é como dissecar um sapo. Você o entende melhor, mas o sapo morre no processo". Há pouco mais de um mês, os quatro humoristas de maior sucesso da língua inglesa fizeram uma mesa redonda na TV só para tentar explicar o que é engraçado e por quê. Jerry Seinfeld, Ricky Gervais, Chris Rock e Louis C.K. passam os 40 minutos do programa Talking Funny discutindo e não chegam a conclusão alguma. Outra linha de defesa é afirmar que se trata de humor "nonsense". Quando o que você diz agride frontalmente alguém, não dá para dizer que se trata de algo "sem sentido". Ao impor cegamente uma piada, os auto-intitulados humoristas progressistas acabam ficando à direita de Genghis Khan. É a falta de compaixão – e o excesso de auto-confiança –, na minha opinião, que gera essas anomalias. A compaixão faz o humorista tomar o caminho mais longo para chegar ao comentário correto sobre um assunto atual. Nada é mais importante para manter a sanidade de qualquer discussão do que o humor crítico, incisivo, mordaz. A turma do Comédia MTV cometeu esse deslize, mas tenho certeza que sabem fazer humor levando em conta as suscetibilidades alheias. Mas sinto que ainda falta a Rafinha e Gentili mostrar que são humoristas viáveis. Só precisam se colocar na mesma altura que o resto de nós. Fonte: http://revistaalfa.abril.com.br/ (13/05/11) Veja:
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